Projeto “Ouça Universidade”: fonte de informação e lazer na Região
do Sisal
Maria José Ventura Menezes*
Fernando Luiz Freitas Souza**
Zuleide Paiva da Silva***
O Departamento de Educação-Campus XIV/UNEB, entendendo que a Região
Sisaleira carece de um espaço no qual sejam veiculadas as produções
sócio-educativas e culturais e as informações importantes para a comunidade na
qual está inserido, vem desenvolvendo um programa de rádio intitulado “Ouça
Universidade”, que é produzido pelos alunos e professores e tem como objetivo o
planejamento, a produção e a veiculação de programas de radiodifusão sonora,
visando apoiar as políticas públicas nas áreas de Letras, Educação e Cultura.
Reconhecendo o programa como fonte de informação e de pesquisa para a Região do
Sisal, esse trabalho apresenta o projeto “Ouça Universidade” e as práticas
adotadas que asseguram a conservação, a disseminação e o uso de todo o acervo
do programa.
Palavras-chaves:
Radiodifusão; Rádio – Programas – Planejamento; Rádio na educação.
Introdução
Pensar fonte de informação na região do Sisal, mais especificamente no Sertão dos Tocós, onde está localizada a cidade de Conceição do Coité, BA, é pensar no Departamento de Educação, Campus XIV, da Universidade do Estado da Bahia, que há mais de 10 anos vem formando e transformando a realidade local, plantando idéias e colhendo conhecimento na aridez do sertão.
Segundo Marcovitch (1998), a instituição universitária pode ser definida como o local de convivência de todas as áreas do conhecimento, onde tudo deve ser criticado, analisado e, quando necessário, confrontado. Sabemos que a universidade como instituição atravessou vários séculos com uma posição hegemônica como local de geração e transmissão do conhecimento, atingindo seu apogeu na Modernidade, quando se solidificou como instituição transmissora de saber e organizou-se espacial e temporalmente como espaço legitimador da ciência. No entanto, hoje, podemos ver que a sobrevivência da universidade está questionada e esse questionamento está diretamente relacionado à passagem de uma sociedade com fronteiras limitadas para uma sociedade cujos limites se apagam progressivamente. Vivemos em uma “aldeia global”, onde o tempo e o espaço, já disse o mestre Milton Santos (1998), estão cada vez mais comprimidos.
Nesse contexto globalizado, a sociedade descobriu que as universidades, com suas incursões em diferentes áreas do conhecimento podem auxiliá-la na solução de problemas específicos, passando a cobrar delas um compromisso social mais efetivo. No entanto, a universidade, devido à rigidez de suas estruturas e de seus processos burocráticos, não tem acompanhado as transformações da atualidade, permanecendo como instituição que se caracteriza pela sua estrutura de confinamento disciplinar. Enraizada em seu próprio território, fechada em seus “muros” e cada vez mais distante das questões da sociedade, a universidade vem perdendo visibilidade e legitimidade, causando temores em todos os envolvidos e comprometidos com o processo educacional.
A universidade, de fato, encontra-se em situação um
tanto quanto delicada. Sofre cobranças cada vez maiores da sociedade ao mesmo
tempo em que as políticas de financiamento de suas atividades por parte do
Estado são bastante restritivas. Nos últimos tempos as verbas destinadas às
universidades públicas foram drasticamente reduzidas, implicando na
interrupção, cancelamento e reestruturação de prioridades nos seus diversos
setores.
Diante do desafio provocado pelo Estado e pela
sociedade, a universidade busca uma participação mais efetiva no campo social
através das suas atividades de extensão. Vale dizer que a extensão universitária
é a interação sistematizada da universidade com a comunidade, visando
contribuir com o seu desenvolvimento e nela buscar conhecimentos e experiências
para a avaliação e vitalização do ensino e da pesquisa. Nesse sentido, a
comunicação, aqui entendida como um canal de integração entre a universidade e
os diversos setores da sociedade, é de fundamental importância para a
sobrevivência da universidade. Segundo Kunsch (1997) a comunicação é a mola
propulsora que permite viabilizar os processos de mudanças que levam ao
desenvolvimento social. É importante
ressaltar que o desenvolvimento social só acontece através da informação. Ela é
o insumo mais importante em torno do qual se situa o próprio conceito da
universidade. De fato, a razão de ser da Universidade é a criação e a
descoberta da informação através da pesquisa, a sua transmissão através do
ensino e das atividades de extensão e o seu registro, através da produção de
publicações que são coletadas em bibliotecas. O acesso à informação se dá,
principalmente através das tecnologias da informação e da comunicação, que
“constituem ao mesmo tempo produtos, processos e instrumentos de transformação
da realidade, sendo construídas, apropriadas, utilizadas e adaptadas por
indivíduos e coletivos sociais a partir de suas necessidades e interesses”
(FRÓES, 2000, p. 287).
Reconhecendo a importância das ferramentas
tecnológicas no processo educacional, o Departamento de Educação, Campus
XIV/UNEB, buscou nas tecnologias de informação/comunicação um caminho para penetrar
o sertão do semi-árido baiano, se lançando através de ondas sonoras em todas as
direções apontadas pelas palmas do sisal, abrandando a agressividade dos
mandacarus e da provocação do cansanção[1],
levando a informação e o lazer a homens, mulheres e crianças.
O Departamento de Educação Campus XIV/UNEB, localizado em Conceição do Coité, buscando intimidade com o povo sertanejo, encontrou na comunicação o elemento que faltava para estreitar laços entre a universidade e a comunidade na qual está inserido. Em consonância com a Lei 9394/96, das Diretrizes e dos novos Parâmetros Curriculares, vem desenvolvendo um projeto de extensão na área de Comunicação que tem sido um grande desafio para todos os envolvidos. Trata-se do “Ouça Universidade”, que é um programa de radiodifusão sonora, veiculado pela Rádio FM Sabiá, uma vez por semana, durante 60 minutos.
Esse projeto que tem por finalidade o planejamento, a produção e a veiculação de programas de radiodifusão sonora, visando apoiar as políticas públicas nas áreas de Letras, Educação e Cultura, foi elaborado por professores e alunos do Departamento, em outubro do ano passado. Naquela ocasião, a biblioteca do Campus, que buscava se inserir no contexto acadêmico e se firmar como espaço que promove e estimula a arte de pensar e transformar, foi o berço que acolheu a idéia e abraçou o projeto. Nesse ambiente de profusão do conhecimento, nasceu o “Ouça Universidade”, que tem por objetivo:
Entendendo que a Região do Sisal carece de um espaço no qual sejam veiculadas as produções sócio-educativas e culturais e as informações importantes para a comunidade, o “Ouça Universidade”, vem preencher uma lacuna há muito existente entre a comunidade local e a comunidade acadêmica. De forma ousada e inovadora, o programa alimenta-se do cotidiano regional e transforma o fazer acadêmico, assegurando assim o processo de interação e retroalimentação da universidade/comunidade.
A concretização de um projeto dessa natureza é de
suma importância para a educação, uma vez que trabalha com a
interdisciplinaridade dos saberes, que efetivamente tem um grande valor de
aprendizagem, pois se associa ao “aprender fazendo”, prática que se apresenta
atualmente de forma clara nos cursos universitários que se comprometem com a
formação integral do aluno. Ao elaborar
o programa, a equipe envolvida (alunos, professores e bibliotecário) dissemina
conhecimentos, promove, divulga e preserva as riquezas culturais do semi-árido
baiano.
Gravado previamente em estúdio, o Programa vai ao ar todas às quintas-feiras, das 18:00h às 19:00h. Nesse horário, o cair da tarde na região sisaleira revela-se singular, como singular é o seu povo, que voltando da lida espera por algo que lhe diminua o cansaço e lhe dê prazer. Ás quintas-feiras, exatamente às 18:00, quando a noite começa a querer “ninar” o sertanejo, a sanfona do “rei do baião”, o grande Luis Gonzaga, tocando “ABC do Sertão”, rompe o silêncio e o sertanejo então se ouve através do “Ouça Universidade”.
A vinheta de abertura do programa traduz fielmente toda a preocupação da equipe que está por trás da sua concepção. A letra diz, entre outras coisas, que o “ABC” do sertanejo é diferente dos outros, para fazer a sua leitura é preciso aprende-lo de outra forma. É exatamente isso que o programa faz. Aprende uma linguagem nova, como a própria linguagem de rádio e fala de modo inovador ao povo do lugar. Essa concepção converge com o pensamento de Netto Machado (2002) que afirma não ser o discurso literário inimigo do discurso científico e que, ao contrário disso, como bem coloca a autora “[...] se queremos pesquisadores criativos, precisamos de autores, de sujeitos que tenham intimidade com as letras, e este traquejo está muito mais próximo da poética do que de qualquer outra prática” (NETTO MACHADO, 2002, p.64). O grupo envolvido com o “Ouça Universidade” faz da linguagem a sua maior aliada, já que todos são estudantes e professores do curso de Letras, o que lhes garante o bom uso desse instrumento. Nesse sentido, a linguagem do programa que é ao mesmo tempo científica, regional e poética fala diretamente com os ouvintes, que são universitários, estudantes em geral, trabalhadores do campo, do comércio, donas de casa, profissionais liberais, entre outros, abordando assuntos que possam vir a despertar o interesse, a curiosidade e o senso crítico, aguçando no ouvinte o desejo do saber.
Atender aos
anseios informacionais do público da região do sisal é sem dúvidas um grande
desfio. Diante da imensidão de peculiaridades que ela tem como a seca, a falta
de emprego, a falta de políticas públicas voltadas para a melhoria, ou seja, os
seus velhos “espinhos de mandacaru”, que insistem em espetar a vida do
sertanejo, o papel do programa “Ouça Universidade” é de ser um “bálsamo
sonoro”, um canal aberto às súplicas, às queixas, às manifestações da
comunidade que dele possa precisar. Estar em consonância com a vida das pessoas
do lugar, mostrando como a região vem se desenvolvendo, apontando os seus
maiores problemas, as suas potencialidades e descortinando suas belezas, é o
que justifica o trabalho de toda a equipe. Mais ainda, a iniciativa do
Departamento XIV, através da sua biblioteca, é fazer o levantamento das
diversas manifestações da gente da região e tê-las devidamente registradas para
futuras consultas e pesquisas.
O trabalho em rádio é valioso quando é entendido
como um canal sem “fronteiras”. Canal este que alcança as mais diversas
localidades, mesmo que não seja em tempo real, mas que leve uma informação
clara, nova, e verdadeira. O trabalho feito pela equipe do “Ouça Universidade”
procura atingir um público que carece de informação e entretenimento, público
esse que se encontra distante dos grandes centros urbanos, mas nem por isso
menos sedento das diversas informações. É verdade que a audiência não é
conhecida, uma vez que nenhuma pesquisa foi feita para se ter esse
levantamento. Mas, a julgar pelos comentários, o programa é bastante ouvido
pelas mais diferentes pessoas. Sabemos, no entanto, que esse julgamento não é preciso
e providências estão sendo tomadas no intuito de levantar dados concretos sobre
a audiência.
A trajetória do “Ouça Universidade”, apesar de incipiente, sete meses, vem em ondas que se movimentam abrindo e fechando ciclos, num constante renovar, como deve ser o processo da boa informação. Nesse movimento, o programa está saindo do segundo ciclo, ou fase, ou momento. A primeira fase compreende o período de outubro a dezembro de 2003. Doze programas foram feitos nessa fase, marcada por inseguranças e indefinições. Vários foram os entraves enfrentados: greve deflagrada pelos professores da instituição e a conseqüente dispersão dos alunos; a inexperiência dos envolvidos, que não tinham intimidade, traquejo e técnica para fazer um trabalho de rádio e a falta de recursos técnicos e financeiros que, sem dúvidas foi o grande problema.
Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2004, o projeto
passou pela sua primeira grande avaliação. Durante esse período novas gravações
foram suspensas. Mas, respeitando o público, e atendendo a pedidos, a equipe
decidiu reapresentar alguns programas, assegurando assim o seu espaço na Rádio
Sabiá FM. Com o final da greve e o retorno às aulas, o programa entrou em sua
segunda fase, compreendida entre os meses de março a maio/2004. Nesse momento,
novos alunos integraram-se à equipe e mais 10 programas foram gravados. Fazer o
“Ouça Universidade”, tornou-se atividade mais lúdica, mais empolgante e mais
envolvente.
Com o
encerramento do semestre, o trabalho de rádio entra em nova fase de
avaliação. Entre a primeira e a
segunda, percebe-se uma evolução tanto na qualidade técnica quanto na abordagem
do programa, além de maior entusiasmo de todo grupo. No entanto, apesar dos
avanços, a sobrevivência do projeto está ameaçada. Os cortes orçamentários
enfrentados pela universidade pública em geral, e em especial pelas Estaduais
da Bahia, foi e continua sendo o maior desafio a ser enfrentado. Vale ressaltar
que a Rádio na qual os programas são veiculados não disponibiliza o seu estúdio
para a produção dos mesmos, que são gravados em estúdio particular, o que
aumenta ainda mais a insegurança quanto à continuação do trabalho. Para assegurar a continuidade do projeto, a
Direção do Departamento vem driblando as adversidades e tentando impedir o risco
de estagnação, retrocesso ou, até mesmo o fim dessa ousada iniciativa.
A programação atual do “Ouça Universidade” está dividida em quatro blocos de 15 min cada, assim especificados:
Acontece por Aqui
O refrão da música “Chega mais”, da cantora Rita Lee,
faz parte da vinheta de abertura desse bloco que, após apresentar a sinopse do
programa, como o próprio nome sugere, traz informações relevantes sobre a
região. Este bloco foi inicialmente pensado com o nome de “Acontece na UNEB”. A
proposta era informar as atividades desenvolvidas dentro da universidade, a
exemplo de cursos oferecidos, projetos de pesquisa e extensão, entre outros
informes dessa natureza. A mudança de nome reflete uma concepção que busca
estreitar ainda mais as relações com a região sisaleira e ampliar o tipo de
informação veiculada.
Fala sério!
“Vou aprender a ler, pra ensinar meus camaradas”. Esse é o refrão da música “Yáyá Massemba”, interpretada por Maria Bethânia, que faz parte da vinheta de abertura desse bloco. Aqui, com dinamismo e criatividade são discutidos vários aspectos literários e gramaticais das línguas inglesa e portuguesa.
A música de Adoniran Barbosa, “Tiro ao Álvaro”, faz parte da vinheta de abertura desse bloco que tem a proposta de trabalhar com música, cinema, literatura e arte. Fazendo análises críticas e mexendo com a diversidade de olhares sobre a arte, o bloco busca o aprendizado acentuando o lúdico.
Santo da Casa!
Nesse bloco “o santo da casa faz milagre”. A
vinheta de abertura traz o refrão da música “Minha tribo sou eu”, de Zeca
Baleiro, que reconhece a diversidade e se abre para ela. Esse é o espírito do
bloco que está aberto às várias manifestações artísticas e culturais da região.
Nele são divulgados, promovidos e valorizados os artistas, os poetas, os
músicos e todos aqueles que desenvolvem algum trabalho relevante.
Os quatro blocos discutem a mesma temática,
definidas previamente em reuniões entre professores coordenadores e alunos
envolvidos. Cada bloco enfoca um aspecto do tema abordado em sintonia com os
demais, porém cada um, apesar do pouco tempo do programa, já construiu uma
identidade própria. Entre os assuntos abordados pela equipe, podemos destacar o
Dia Internacional da Consciência Negra, o Dia Internacional da Mulher, o Dia do
Índio, e o trabalho infantil, entre tantos outros relevantes para a região.
O programa “Ouça Universidade” tem se revelado um
programa de suma importância para os estudantes, em especial para os alunos do
Curso de Letras do Departamento, o que não poderia deixar de ser já que um dos
objetivos do trabalho é de contribuir com o processo ensino/aprendizagem. Todos
os envolvidos com o “Ouça Universidade” têm percebido que pensar o tema, a sua
relevância, e o modo como ele deve ser trabalhado vem surtindo efeito, uma vez
que os alunos que atuam na região como professores dos ensinos de primeiro e
segundo graus, sabendo que o programa é gravado previamente em estúdio, vêm se
dirigindo à biblioteca do Campus para ter acesso às gravações com a intenção de
utiliza-las em suas salas de aula.
Reconhecendo a importância do registro sonoro do
“Ouça Universidade” como um material de qualidade imensurável para o estudo
sócio-educativo-cultural da região sisaleira, a biblioteca do Departamento XIV
teve a iniciativa de disponibiliza-lo para empréstimo domiciliar. Uma vez que
esses registros estavam dispersos e sem o devido tratamento técnico, foi
desenvolvida uma metodologia assegurasse a organização, a conservação e o uso
de todo o material, procurando com isso garantir a comunidade uma fonte de
informação segura e de fácil acesso para os interessados na vida, na cultura do
sertão dos Tocós.
Reconhecendo as dificuldades na organização e tratamento técnico de arquivos sonoros, a metodologia utilizada tem como princípio as técnicas biblioteconômicas de registrar, catalogar/classificar, localizar, divulgar e disponibilizar.
O arquivo sonoro do programa é formado por 20 CD-Rom. Vale dizer que o primeiro programa foi ao vivo e, em função das dificuldades técnicas da Rádio Sabiá FM, não foi possível assegurar o registro do mesmo. Para assegurar a conservação do acervo, que é a memória do programa, todos os CD – Rom foram reproduzidos e somente as cópias são disponibilizadas para empréstimo e consulta. Para facilitar a recuperação da informação, além da ficha catalográfica, que é de responsabilidade da bibliotecária e também é professora coordenadora do programa, os alunos elaboram uma ficha contendo a sinopse de cada bloco. Essa prática tem oportunizado aos alunos desenvolver o poder da síntese, fundamentados na NBR 6028/Resumos, atividade considerada difícil e também importante entre os discentes.
O programa “Ouça Universidade” vem se destacando
como um grande “espelho de cristal”, que reflete a vida, as pessoas e os
costumes do lugar. Como “espelho, como ondas, ou como lanças de sisal”; o
objetivo é alargar o conhecimento e deixá-lo circular em todas as
direções. A organização, preservação e
disseminação de todo o artefato sonoro do programa são de inestimável valor
para a comunidade do sertão dos Tocós e de extrema sabedoria por parte da
biblioteca do Campus XIV, que se coloca como parte integrante de uma “onda”,
que em constante movimento deve circular e fazer gerar novos conhecimentos
através de uma informação diáfana.
Fazer parte do projeto “Ouça
Universidade” tem sido uma rica experiência para todos os envolvidos, sobretudo
para os alunos. O programa não só proporciona à comunidade informação de
qualidade sobre variados temas como também assegura a participação dos
discentes em atividades que ampliam ainda mais o leque de possibilidades no
curso de Letras. Após seis meses de trabalho ininterrupto, fazendo/levando
informação de qualidade, os alunos são certificados pela Pró-Reitoria de
Extensão da Universidade do Estado da Bahia/UNEB, que vem sendo a atual
parceira deste projeto.
FRÓES, Teresinha. Sociedade da informação, sociedade do conhecimento, sociedade da aprendizagem: implicações ético-polítcas. In: LUBISCO, Nídia M. L.; BRANDÃO, Lídia M. B.(orgs). Informação e informática. Salvador: Edufba, 2000. p.283 – 307.
KUNSCH, Margarida Maria. Relações públicas e modernidade. São Paulo: Summus, 1997.
MARCOVITCH, Jaques. A universidade (Im)possível. São Paulo: Futura, 1998.
NETTO MACHADO, Ana Maria. A relação entre a autoria e a orientação no
processo de elaboração de teses e dissertações. In: BIANCHETTI, Lucídio; ____. A bússola do escrever. Florianópolis:
UFSC; São Paulo: Cortez, 2002. p.45-66.
SANTOS, Milton. Por uma outa globalização: do pensamento único à consciência universal. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
* Aluna do Curso de Letras/Dep.XIV-UNEB, participante do Programa “Ouça Universidade”.
** Aluno do Curso de Letras/Dep.XIV-UNEB, participante do Programa “Ouça Universidade”.
*** Mestre em Gestão Integrada de Organizações – UNEB/UNIBAHIA, professora e bibliotecária do
Dep.XIV-UNEB, coordenadora do Programa “Ouça Universidade”.
[1] Cansanção é um arbusto da família das urticácias, cujas folhas possuem minúsculos espinhos.