Inicial
Objetivo
Justificativa
Público alvo
Programa

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Salvador - Bahia
04 a 06 de Junho de 2007

JUSTIFICATIVA

São muitos e freqüentes os estímulos, de toda natureza e de múltiplas origens, para que se aprofunde a discussão sobre os novos papéis e valores da informação – e dos profissionais que a ela se dedicam - nos vários processos sociais, culturais e econômicos. Impulsionados pelas evidentes transformações trazidas pelo desenvolvimento científico e tecnológico nas áreas da informática, da micro-eletrônica e das telecomunicações, acadêmicos e profissionais da área - e também de outros campos de conhecimento - passaram a assumir, cada dia mais intensamente, as questões levantadas por aquelas transformações. Tornou-se irrecusável o fato de que o papel da informação assumiu tal grandeza que não mais se pode tolerar a ausência de estudos e debates aprofundados sobre ele.

O tema, por fim, tornou-se recorrente e se consolidou como de alta relevância acadêmica e profissional. Alcançou-se, em conseqüência, significativos avanços no aprofundamento dos estudos sobre a natureza das transformações que as tecnologias de informação e comunicações ocasionam na sociedade mundial. A intensificação da globalização, a convergência tecnológica, de investimentos financeiros e também de empresas nacionais e multinacionais que atuam na área, foram fatores que influenciaram as idas e vindas do debate. De um enfoque inicialmente tecnológico, cultural e econômico, as discussões passaram a ter como cerne o desenvolvimento humano e a exclusão social e digital.

No momento atual, dadas as perplexidades ideológicas, políticas e econômicas que caracterizam a contemporaneidade, torna-se imperioso acirrar essa discussão, particularmente dentro do enfoque da cidadania, da democracia e do uso da informação e do conhecimento para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos.

O VII Cinform pretende atender exatamente esta exigência, abrindo espaço para a ampliação e aprofundamento do debate sobre o tema. Um debate nacional, que visa explicitar, criticamente, reflexões, ações e propostas, e a confrontá-las: primeiro, com a necessidade de estabelecer o humanismo como foco essencial à busca da informação e do conhecimento científico e tecnológico; e, segundo, com o fato de que o acesso universal às tecnologias de informação e comunicações é, hoje, tão essencial como o são a educação e a saúde públicas. Este é o caminho para que se possa realizar o que prevê o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras”.